quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Vai! Tchau e bença!

O ato de levar um "pé na bunda" já faz tempo que entrou na minha lista de dez coisas que eu podia ter morrido sem saber, mas quiseram me ensinar. Deve ter sido castigo por, geralmente, ser eu quem dá o toco nos meninos que cruzam o meu caminho. Por isso com ELE, tinha que ser diferente. "Eu gosto de você, mas você está muito presa a mim e se não der certo vai acabar a nossa amizade". Para afirmar aquilo, no mínimo, ele era a própria Mãe Diná. Como ele sabia que a gente não daria certo e, que se não desse, íamos acabar a amizade? Outra coisa, onde foi mesmo que ele achou eu estava presa a ele? Não sabia que tínhamos virado siamêses ou coisa do tipo. Eu gostava dele, mas podia viver sem, sempre pude. Aquela era só uma desculpa esfarrapada para dizer um "Não, eu não quero você. Obrigado!" que, se deveria doer menos, não funcionou. Preferia uma dose letal a morrer com essa injeção de rejeição homeopática. Já que ia me mandar passear, ao menos podia ter sido criativo, ao invés de apelar para uma desculpa tão clássica, dizer que ia se mudar para marte ou que a ordem dos planetas não era auspiciosa no momento teria feito mais sentido.

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